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Editorial

Um ano intenso, com questões sensíveis a serem administradas e grandes conquistas a serem comemoradas. Assim foi o ano de 2018 da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).

Assumimos a ADPF em dezembro de 2017 sabendo que, apesar de ser uma entidade consolidada e respeitada nacionalmente, teríamos muitos desafios pela frente. Ano de eleições gerais, nova Administração na PF, muita investigação sensível em andamento, limitações de recursos materiais e humanos e os conhecidos problemas internos da nossa instituição.

Naquele momento, assim como agora, a Polícia Federal era o centro das atenções, no País. O desmonte de grandes esquemas de corrupção, investigações de fatos envolvendo a cúpula de governos federal e estaduais colocaram o órgão no olho do furacão, tornando ainda maior o desafio de defender os direitos e prerrogativas dos delegados, bem como o fortalecimento da instituição.

Pois bem, fomos à luta e, agora, findamos 2018 comemorando grandes conquistas. Apoiamos delegados de Polícia Federal que se dispuseram a fazer a diferença e disputar cargos eletivos. Cinco foram eleitos e, no próximo ano, poderão participar das mudanças na política nacional tão esperadas pelos brasileiros.

Em um cenário de limitação do orçamento público, mostramos ao governo que manter a PF ativa não é gasto, mas investimento. Embora não seja suficiente, conquistamos a realização do concurso público para 500 policiais, com 150 vagas para o cargo de delegado federal. Em breve, contaremos com esse reforço no combate à corrupção e às organizações criminosas. E, no STF, provamos que colaboração premiada é, sim, instrumento de investigação a ser utilizado pela polícia.

Corremos muito país afora. Arrastamos multidões. Foram sete Corridas Contra à Corrupção, mais de 100 km percorridos e inúmeros participantes oriundos dos mais diversos setores da sociedade. Também realizamos, com sucesso, painéis, fóruns e simpósios, onde debatemos e recebemos apoio de importantes especialistas da área de segurança pública e de Justiça Criminal.

Em Salvador, vimos o então juiz Sérgio Moro dizer que o mandato para diretor-geral da PF é algo “salutar”. O mesmo ocorreu em relação ao Ministro do STF, Luis Roberto Barroso, que brindou a todos com uma aula sobre republicanismo e fortalecimento das instituições. No Simpósio do Rio de Janeiro, o futuro ministro da Justiça voltou a se comprometer com a autonomia da PF. Ainda como parte do evento, o Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno, foi iluminado com as cores da bandeira nacional em homenagem ao trabalho de combate à corrupção que exercemos diariamente.

Apoiamos a produção científica e a capacitação dos delegados. Garantimos direitos individuais e coletivos da classe e respeito às prerrogativas do cargo. Não admitimos pressões indevidas sobre as investigações em andamento, com manifestações públicas e contundentes. Promovemos o reencontro em Natal/RN daqueles que já cumpriram sua missão. Nos preparamos estratégica e financeiramente para enfrentar e vencer as dificuldades que vem por aí. E, agora, prestamos nesta edição contas a você que faz a ADPF.

Convido a todos para compartilhar nossos desafios e nossas vitórias nesta edição da Revista Delegados Federais, a primeira em formato eletrônico – moderna, ágil e ecologicamente correta e convoco a todos para continuar a caminhada no próximo ano, repleto de expectativas.

A todos e a todas, boa leitura!

Edvandir Felix de Paiva

Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF)

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Escrito por ADPF

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