Para consolidar pleitos, entidade também vai organizar o 8º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal
Empossada a Diretoria Executiva e as diretorias regionais, após as eleições de 2019, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) se mobiliza para atuar nos próximos dois anos. Agora, será iniciada uma mobilização geral para, em 2020, viabilizar a realização do 8º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, quando serão levantadas as discussões internas para a consolidação das pautas do próximo biênio.
Atualmente, as principais bandeiras da ADPF, são a autonomia da PF; o mandato para diretor-geral da PF; o fortalecimento do orçamento da instituição; e fortalecimento da Polícia Federal em todos os setores da sociedade. A direção da entidade também vai buscar reaver direitos que foram perdidos com a reforma da Previdência, entre outras causas individuais e coletivas, já em andamento.
Segundo o presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva, a visão dos delegados de Polícia Federal será evidenciada em todos os debates a serem feitos no Congresso Nacional, pertinentes à atuação da polícia judiciária. “Tentaremos levar a nossa experiência e as nossas propostas para o convencimento do Legislativo”, afirma o delegado. Paiva adianta que o mesmo trabalho de relações institucionais executado no primeiro mandato será mantido no segundo.
Ele diz que continuará contando com o apoio das diretorias regionais, não só para trazer o delegado de Polícia Federal à “casa dele” – a ADPF -, como também, na luta da categoria onde quer que haja um membro da associação. Foi o caso da Diretoria Regional da ADPF-SP, que atuou pela chamada dos excedentes no último concurso da Polícia Federal. Em conjunto com a Diretoria Executiva, a atuação resultou no aumento do número de vagas para delegados de 50 para mais de 300.
Eleições
As chapas eleitas em outubro terão mandato vigente de dezembro de 2019 a dezembro de 2021. A atual Diretoria Executiva concorreu em chapa única e foi eleita com 98% dos votos para o segundo mandato consecutivo. Mais 25 diretorias regionais concorreram em chapa única. Apenas Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram mais de uma chapa inscrita, sendo duas em cada. Todos os diretores regionais foram empossados, assim como a Diretoria Executiva.
Perfil do presidente
Edvandir Felix de Paiva é policial desde fevereiro de 2002, inicialmente na Polícia Civil do Distrito Federal. Delegado de Polícia Federal desde 2007. Tomou posse e entrou em exercício na Delegacia de Polícia Federal em São José do Rio Preto (SP). Em 2010, foi convidado a trabalhar na Corregedoria-Geral de Polícia Federal, em Brasília (DF), onde atuou nas Coordenações de Disciplina e de Assuntos Internos. Em 2015, foi convidado a trabalhar na Divisão de Repressão a Crimes Previdenciários da Coordenação-Geral de Polícia Fazendária, onde permaneceu até a posse na presidência da ADPF, em dezembro de 2017.