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ADPF mantém vigilância para a garantia de direitos de delegados, durante a pandemia

Entidade tem se movimentado, não somente na defesa e assistência aos associados como, também, no Congresso, para barrar propostas de desvalorização do serviço público.

A ADPF tem estado vigilante em relação aos direitos de seus associados e ações preventivas, na luta contra a Covid-19. Recentemente, a Associação esteve entre as entidades de classe que se movimentaram contra a proposta de reduzir o salário dos trabalhadores do serviço público, durante a pandemia.

E segue acompanhando, incessantemente, com apoio das diretorias regionais, as pautas parlamentares discutidas no Congresso Nacional, a exemplo da PEC 32/2020 (reforma administrativa), PLP 39/2020 (Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus) e derrubada da Medida Provisória 918/2020.

“Foram feitos contatos com as lideranças da Câmara dos Deputados e conseguimos sensibilizá-las da injustiça que seria cortar salários de trabalhadores, que são solução, e não o problema neste momento de urgência na saúde pública”, diz o presidente da ADPF, Edvandir Paiva. Ele conclamou os delegados a se manterem vigilantes e coesos, de maneira a neutralizar outras tentativas semelhantes.

Antes mesmo da proposta de congelamento de salários ser apreciada no Congresso Nacional, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) havia elaborado dez propostas emergenciais em defesa da vida, da população e da economia, no Brasil, contra a crise imposta pela pandemia do novo coronavírus, a serem imediatamente implementadas.

No documento, as 32 entidades que fazem parte do Fórum – entre elas,  a ADPF – argumentam não fazer sentido o governo cortar o salário do servidor público para, no fim das contas, gastar mais.

O presidente da ADPF cobrou posição do governo sobre os reflexos da pandemia na vida dos servidores públicos. “É preciso ver a situação das grandes fortunas, dos bancos, das desonerações dos maiores devedores do INSS. Esses setores precisam ser chamados a contribuir agora. Pois nunca foram”, avalia.

Paiva lembrou que os servidores da PF já haviam sido sacrificados na reforma previdenciária, aprovada em 2019, com a majoração da alíquota de contribuição que passou a ser cobrada em 1º de abril de 2020.

Rede solidária

Logo que foi decretado o estado de pandemia, a ADPF se uniu a outras entidades classistas da PF no movimento “Rede Solidariedade: um por todos, todos por um”. Ela foi criada para reforçar as medidas de enfrentamento à pandemia junto a policiais federais, servidores administrativos e colaboradores, ativos e aposentados, além de familiares. A atuação da rede solidária tem sido no reforço ao monitoramento ativo de prevenção e cuidado básico.

Além disso, a associação deixou aberto um canal de atendimento para acolher eventuais demandas de delegados federais sobre comportamento e rotina laboral, sobretudo no que diz respeito à exposição física em locais de trabalho. E, assim, fazer a conexão entre as demandas dos associados e os gestores da Polícia Federal. Os contatos são: (61) 9 8222-5432 / E-mail: presidencia@adpf.org.br.

Na sede da ADPF, no Lago Sul, em Brasília (DF), de março a setembro, foi adotado o regime de home office para os funcionários, sem deixar de atender aos associados. Para isso, foram divulgados os canais de atendimento via telefone e correio eletrônico para que as demandas dos delegados continuem sendo recebidas e solucionadas. As atividades presenciais retornaram, na sede, em setembro. Nas diretorias regionais, cada diretor ficou responsável por organizar a prestação do serviço a critério das necessidades locais.

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Escrito por maiara

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